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10º Dia - Moura - Castro Verde




Que rica sombrinha.
Mais um dia no Alentejo.

*** Caros Betetistas, Longos dias têm uma Travessia, no nosso caso, longos 9 dias e longos 744 Kms vencidos. Alguns Aventureiros visualizavam de quando em vez o mapa sagrado, na esperança e tentativa de encolher o destino traçado, ganhando mais ânimo nas distâncias a serem percorridas. Em vão


*** O objectivo final do dia seria Castro Verde, na região do Baixo Alentejo, “uma janela sobre a planície”, íamos finalmente flectir para o interior do País. Como de costume, após uma boa noite de sono na PSP de Moura – bem hajam Companheiros de Moura pelo altruísmo demonstrado – saímos bem cedo de Moura, tomando a Estrada para Brinches.
*** Esta foi uma etapa definitivamente marcada pela matriz da estrada e paisagem tipicamente alentejana, revelando-se em todo o seu esplendor,
Contudo também desgastante em termos psicológicos, a estrada parece que nunca mais acaba, outrossim nos confidenciava tal facto, uma linha férrea deixada ao acaso.
*** Outros havia que já deviam estar atrasados para uma qualquer concentração épica de Motards.
*** Confluindo em trilho para o IP8, as pontes sobre o Rio Guadiana erguiam-se silenciosas e imponentes,
Para logo atravessar um tímido e envergonhado, outrora colorido, campo de girassóis
*** Por esta altura, algumas almas mais atentas já reclamavam por nutrientes mais revigorantes. Chegamos à tranquilidade da freguesia de Quintos,
Assentamos logo ali no restaurante O Retiro dos Caçadores,
Degustamos um guisado de frango com feijão verde, deu 39,25€ para os 4 pessoas, as almas inquietas estavam saciadas, cada Guerreiro aproveitava o seu merecido descanso conforme lhe apetecia, assim dita a Liberdade e Democracia.
*** No entanto, era tempo de pôr as mochilas a caminho. Prosseguimos por estrada, a freguesia de Cabeça Gorda saudava a nossa passagem. Uma epifania revelava-se agora pela primeira vez .
*** Continuando pelo IP2, Albernoa olhava-nos, altiva e sobranceira.
Corpos escaldados e já ávidos de descanso, chegamos a Castro Verde, uma vila muito apelativa e acolhedora.
*** Localizado o sagrado templo dos Guerreiros – a GNR de Castro Verde – foi-nos dado um salvo conduto para essa noite ( Obrigado por tudo Bravos Combatentes, pela vossa empatia e amizade demonstrada ).
*** Recomendava-se para o Jantar, Francesinha à moda de Castro Verde, na Adega Folia, na Praça da República. Prato talvez trazido de outras paragens, mais a Norte, fomos surpreendidos pelo resultado final, difeferente mas recomenda-se, deu 34,40€ para os 4.
*** Na segurança e conforto das muralhas, era agora tempo de disputar os lugares adequados nos beliches, uma sã disputa Amigos em tempo de dias difíceis e conflitos modernos. Amanhã era outro dia. Mais um dia.

Bem Hajam. Sousa "O Trepador"

2 comentários:

Joao Mouteira disse...

O trepador está a meditar...

Pedaladas Bike Team disse...

Mas afinal voces foram pedalar ou "pastar", não vi até agora nenhuma foto da acção.